quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma dos poemas lidos no sarau do dia 29/08:

Dezenove disfarces

Baudelaire
Chaplin
Darwin
Dickens
Diegues
Drummond
Gardel
Gomes
Lagerfeld
Lyra
Magno
Marx
Mingus
Orff
Parker
Peirce
Popper
Saura
Woytyla

na minha língua na sua
ou na ponta de qualquer outra
todos carlos

eu reparo nesses anteparos todos
porque há entre tantos todos um raro
um carlos que me pára
e, por isso, todo cuidado é pouco
não ponhamos o carlos na frente dos bois

Eu devia te dizer:
- Vem, Carlos!
Ser guache na vida.
Minha tela ficaria linda!

(inédito, 21082008)

¯
- The Velvet Underground & Nico - i'll be your mirror

5 comentários:

Marcus Vinicius de Oliveira Costa disse...

PITHECANTHROPUS ERECTUS

Jeanine Will disse...

Olá, Bruce!
\o/\o/\o/

Jeanine Will disse...

Marcus,
ele ficou para trás.
Aqui está o Homo sapiens sapiens.
Obrigada pela visita!
Um abraço,
Jeanine.

Ana E. disse...

Esse me espanta sempre e me alegra também porque são disfarces tão densos que se expandem em Carlos. Obrigada pelo poema.

Jeanine Will disse...

Ana,
eu não tinha pensado na expansão... só nos disfarces que protegeriam o "meu" Carlos.
Obrigada pela visita, pelas quartas-feiras e pelas sextas que já foram.
Um abraço,
Jeanine.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...