sexta-feira, 31 de agosto de 2018

LEITURAS NA BOLÉIA 5 (Wagner Miranda)

Leituras feitas de poetas contemporâneos(as). Hoje, o poeta Wagner Miranda com o livro "Adeus do Porto", Dobra Editorial, 2013. O poema escolhido, o albatroz, está na página 20.


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Curta metragem: O sonho

Uma ode à liberdade. Considere um momento:







LEITURAS NA BOLÉIA 4 (Patrícia Claudine Hoffmann)

Leituras feitas de poetas contemporâneos(as). Hoje, a poeta Patrícia Claudine Hoffmann com o livro "MATADOURO IMPERFEITO", Editora Letradágua, 2016. O poema escolhido, sem título, dentro do capítulo Penhasco de morar, está na página 34.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Resenha do jornalista Paulo Lima para o livro Caminhão de Mudança


AS BELAS IMAGENS



O livro CAMINHÃO DE MUDANÇA (Ed. Córrego, 2017), de JEANINE WILL, traz no próprio título a chave de sua poética. Jeanine nasceu em Santa Catarina e hoje vive em São Paulo. Este foi apenas um de seus muitos deslocamentos territoriais.

A mudança a que se refere o título, contudo, é uma metáfora de geografias íntimas, oníricas. De percepções e perspectivas.

Se cada parte do livro é nomeada pelos objetos de uma casa, dispostos em ordem alfabética (abajur, cadeira de balanço, geladeira, cama), encerrados em sua materialidade, os poemas, ao contrário, são marcados pelo intangível, pela delicadeza das belas imagens.

No primeiro poema, sem título, do livro, temos um ritual de lento desnudamento amoroso que se desenvolve num crescente jogo de luz e penumbra:

"deixa a tua máscara de lado
mergulha no azul deste quarto
queima teus lábios na ponta dos meus dedos
arranha tuas mãos nas minhas palavras
deita teu ouvido sobre este sussurro
pisa de leve na pista
abre teu zíper até a angustura
dança de costas pro abismo

as sombras são apenas sóis introspectivos"

A ideia de movimento perpassa o itinerário poético de Jeanine Will, em movimentos cautelosos, em tropeços de conquista e perda. Em alguns poemas, o recurso da visualidade reforça a mensagem, como em "Tinieblas":

"viver, viver, viver
que duros elos tem essa corrente!"

As belas imagens se sucedem em cada poema:

"Partir é coisa que não tem sim" (em "Pósludio").

"A vida queima em pé como uma vela" (em "O peixe roubado").

"Os corpos estão tecendo a invenção do fogo" (em "Carta molhada").

E o que dizer de versos assim, do poema "A noite espia os homens pelos seus olhos insones", verdadeira jóia já a partir do próprio título?

"mas a luz nem sempre é chama
a claridade muita vez só arde
no centro do silêncio da trama"

A poesia de Jeanine Will se faz no tecer desse lento jogo de claro-escuro, enquanto avança vida adentro. "Chego montada no dorso amarelo do atraso", diz no poema "Tardança".
O caminhão de mudança segue seu curso e nele o amor pontua como acontecimento, coisa inaugural, como descrito no poema "Atividade de nuvens":

"amor é estréia na chuva
do esquecimento"

Ou é uma impossibilidade, como nos versos finais do poema "Lembranças de não ficar juntos": "meu corpo é um abraço trancado no armário da cidade".

As mudanças desarrumam, movem as coisas do lugar, suscitam mais perguntas que respostas, e é este percurso da dúvida que Jeanine Will logrou traduzir em boa poesia.


*Paulo Lima é jornalista e editor da revista eletrônica Balaio de Notícias. http://www.balaiodenoticias.com.br/
Mora em Brasília.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

LEITURAS NA BOLÉIA 3 (Conceição Bastos)

Leituras feitas de poetas contemporâneos(as). Hoje, a poeta Conceição Bastos com o livro "perto do coração o mar se levanta", Dobradura Editorial, 2016. O poema escolhido, "n.º 13", dentro do capítulo entre o corpo e a palavra - parte 1, está na página 21.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Exposição Entre a flor e a torradeira (A CASA cursos de arte)

 A exposição continua em cartaz até 25 de agosto. Agende sua visita.


Jeanine Will
Selo de Garantia (detalhe)

Exposição Entre a flor e a torradeira
A obra recria um espaço íntimo e familiar, de pequenos objetos com lembranças da infância, leve e harmonioso nas cores. Mas, ao aproximar-se dela e perceber seus detalhes, quem visitar a exposição perceberá que algo dessa infância foi maculado.
"Selo de garantia" pretende chamar atenção para o crime de violência sexual praticado contra crianças e adolescentes, principalmente do gênero feminino, e fazer refletir sobre isso.







quinta-feira, 9 de agosto de 2018

LEITURAS NA BOLÉIA 2 (Paulo Sposati Ortiz)

Leituras feitas de poetas contemporâneos(as). Hoje, o poeta Paulo Sposati Ortiz com o livro "A diferença do fogo", Editora Patuá, 2014. O poema escolhido, "HORIZONTE SEGUNDO A TESOURA", está nas páginas 24 e 25.


Entrevista na Sala de Leitura com Fabiano Fernandes Garcez

Em abril deste ano, fui convidada do poeta Fabiano Fernandes Garcez para a sua Sala de Leitura. O resultado foi um bate-papo muito divertido e interessante sobre poesia, tradução, processo criativo, oficinas literárias e a formação de poeta:

Parte 1:


 Parte 2:



Agradecimentos especiais à Aline Araújo e ao Leon Ernesto.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

LEITURAS NA BOLÉIA 1 (Claudio Willer)

Leituras feitas de poetas contemporâneos(as). Para abrir a série, o poeta Claudio Willer com o livro "Estranhas experiências e outros poemas". O poema escolhido, "A chegada do tempo", está na página 42.



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Literatura Contemporânea Brasileira em edição bilíngue (Port/Ing)

Muito feliz de participar da primeira edição! Agradecimentos à toda equipe e um agradecimento especial ao Prof. Antonio Vicente Seraphim Pietroforte pelo convite.

A Saccades Review é uma publicação independente e contínua de literatura brasileira contemporânea em tradução.
Fundada e mantida por poetas, tradutores e estudiosos da literatura do Grupo de Estudos de Poéticas Experimentais (GEPOEX-USP) e por Sean Negus, também poeta, escritor experimental, estudioso da literatura brasileira e professor no Departamento de Inglês da Universidade de São Francisco.
A Saccades procura revitalizar a apreciação da comunidade global de leitura inglesa e portuguesa pelas literaturas do Brasil como um dos principais locais de inovação em poesia e escrita literária.


Os poetas traduzidos na edição nº1 da revista são:
Jeanine Will (Santa Catarina/Brasil) Delmo Montenegro (Pernambuco/Brasil)
Jaa Torrano (São Paulo/Brasil)
Pedro Xisto (Pernambuco/Brasil)


CRIADORES Sean Patrick Negus Antonio Vicente Seraphim Pietroforte
Rodrigo Bravo
Matheus Bueno


POEMAS SELECIONADOS POR Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, Rodrigo Bravo e Sean Patrick Negus

TRADUTORES
Rodrigo Bravo
Lais Akemi

CAPA
Lilli Ferreira


EDITOR
Rodrigo Bravo

http://www.saccadesreview.org/

saccades
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