a lua se esfarela sob os olhos de
saturno
deitando noite no ruído dos corpos
inscrevendo estrelas irreversíveis
na ponta dos sonhos
a noite percute luzes nos vãos da
pele
arrastando lábios
recém-encontrados
e os dentes abrem véus nos sóis
dos seios
a língua inscreve o sagrado pelas
paredes
palavras de dente de um deus
suicida
num diálogo de interrupções
temporárias
Em parceria com
Diogo Cardoso (http://rascunhoamaquina.blogspot.com.br/)
(30042013
& 23082013)
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