ondula
e se devolve
vaga, umidade
mata a sede
da areia
e a saudade
dos pés do pescador
salga a pele
roça a orelha
da orla
e se desborda
(inédito, 09022007 & 12032007)
¯ - Interpol - no i in threesome
>>anotações e rabiscos à margem da vida<< (Registrados na BN sob n.º 389.567, L:724, F:227 / n.º 408.615, L:762, F:275 e n.º 413.757, L:772, F:417)
4 comentários:
moro na praia... o mar vocifera até mantendo-se plácido!
Que lindo poema, é maravilhoso observar o mar com profundidade, a natureza humana tem tanto a apre(e)nder. Adorei seus comentários em meu blog, tenho certeza que nascerá um novo poema dessas suas sacadas geniais
interpol é denso e roça a orelha... eu curto!
Diego,
e quem dorme com isso?
Wellington,
obrigada pela visita e o carinho de sempre!
Badari,
interpol me prende quase literalmente... eu curto, comprido e tudo mais.
:]
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