Um rosto comum se acende sob a chuva
sublinhado por um sax
O corpo faz que vai dançar
O corpo dança que vai fazer
As esperas mudam lentamente de lugar
As mãos desenham no ar 
o espaço preciso
Atrás do cabelo emaranhado
espio teu sorriso
que toca em mim
muitos acordes
Danço sinuosa contra o vidro
[como água
Lançam-se os olhos pelos lados
                                    [como dados
A madrugada segue
de pernas ensarilhadas
e nós que nos olhamos tanto

 
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário