tua voz me
enche de tonturas
recaio sobre a
tua camisa
leio as sinopses
do teu corpo
meus olhos astros
desorientados
meus lábios ancoradouro
de lírios
e meu pássaro que não me condena
teu olhar me desabotoa
desdobro teus
papéis no escuro
no códice do teu peito me enleio te
afago
no cálice do meu leito te estreito
me afogo
lá onde o mar
incita as vagas:
te quero com
todos os meus navios
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