Lido nalgum
lugar:
“já é tão tarde
que é amanhã pra qualquer coisa”
ele é uma tatuagem na pele
das nuvens
neste ensaio quase invisível
que é viver
levantam brumas entre bambus
e pínus
vejo mãos indisfarçáveis, fumaça
e flores
como estancar sua imagem?
o amarelo do ipê vira a
esquina
e no meu relógio são sempre suas
horas
a língua ainda lambe o seu
pergaminho
improvisando um alfabeto
pr'agora
a boca silencia mais um drink
evitando a porta da manhã
o pássaro da dor é o único que não se abala no galho
18092014 & 01112014
4 comentários:
Lindo, Jeanine. Você continua a tocar almas e corações com sua poesia. Pena que parei de dar vazão às minhas.
Escreve muito.
Marcão,
Obrigada! Saudade de você!
E não pare, não. Deixa transbordar e compartilha com todo mundo!
Um abraço, Jeanine.
Mestre dramaturgo ninja Vince,
sempre uma honra ter você como leitor.
Um abraço!
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