um silêncio pende do meu lábio
prestes a desabar
há uma delicada ruína lilás
horizonte adentro
e as minhas mãos
que te soltaram para sempre
se colam à aurora
na violência das redes
no pátio, ruídos de alegria
tropeçando em vidro
fel a forçar a porta
será essa a única saída
pernas dissolvidas
na multidão dos delírios?
Em parceria com Paulo Ortiz (http://adiferencadofogo.blogspot.com.br/)
(09052012)
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