à luz desamparada dos dias
morrem manhãs silenciosas e tardes de sol
morrem estrelas e pequenas ondas
fundidas à desolação noturna
morrem folhas, ponteiros e calendários
à sombra da tua inércia
morrem células, sonhos e vozes
na várzea constante e viscosa das tuas omissões
morrem esperanças, expectativas e aplausos
cansados da mesma ausência
(inédito, 13122006)
¯- Pink Floyd - high hopes
7 comentários:
Jeanine,
Um aplauso para o teu poema. Poema bel�ssimo, encantat�rio. A qualidade dele � a de poema de uma poetisa, poeta?, que conquista gradualmente o status de poeta pra valer, aquele que escreve com dom�nio dos recursos de linguagem e que nos revela os segredos da vida.
Jo�o Ribeiro
João,
da primeira vez que li tua mensagem, entendi "escreve com os demônios dos recursos de linguagem." Não deixam de sê-los, não é?
Um mesura e um hurra,
Jeanine.
Jeanine, que lindo.
Amei.
Saudades.
Beijos
voce surpreende em cada linha,
lindo poema
Voce esta numa fase!
EXCELENTE
eu diria crescente
ou sereia cheia...
SÓ SEI QUE É LUA
em meio ao paraiso
linhas do tempo
costuram lembranças
em meio ao inferno
linhas do tempo
estrangulam marionetes
Didi,
obrigada pela visita.
Saudades também.
Um beijo,
Jeanine.
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