um olho tímido
se abre sobre os telhados da tarde
para que eu vigie o horizonte
a lâmina contra a nuvem
arrasto a mesa do dia
derrubo seus apetrechos
eis cada uma das minhas relíquias
no fim do colorido elevador da infância
dei um nó com pétalas
passeio invernos em gaiolas de ferro
derrubo novamente rochas
nossa íris em esplendor
na abóbada empoeirada dos sapatos
cultivo a fome
se abre sobre os telhados da tarde
para que eu vigie o horizonte
a lâmina contra a nuvem
arrasto a mesa do dia
derrubo seus apetrechos
eis cada uma das minhas relíquias
no fim do colorido elevador da infância
dei um nó com pétalas
passeio invernos em gaiolas de ferro
derrubo novamente rochas
nossa íris em esplendor
na abóbada empoeirada dos sapatos
cultivo a fome
Em parceria com Paulo Ortiz (http://adiferencadofogo.blogspot.com.br/)
(04022013 & 13042013)